sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cacauicultura brasileira sobre ameaça

Doença provocada por um fungo tem causado atá 100% de perdas nos países vizinhos do Brasil.

A doença já foi relatada nos vizinhos: no Peru, Venezuela e Colômbia.

O fungo de nome moniliophthora roreri é muito virulento e ataca diretamente os frutos causando perdas totais da produção.


cacau-moniliase
Frutos atacados pela doença (Fonte: http://www.ifbaiano.edu.br/portal/)

Notícias do   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA  dão conta que já existem plantios a 150 Km da nossa fronteira sendo acometidos pela doença denominada de Monilíase do cacaueiro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cresce a bananicultura tecnificada do Estado do Rio de Janeiro

Matéria publidada no: http://agricultura.ruralbr.com.br

Bons resultados da bananicultura no Rio de Janeiro atraem produtores

Atividade praticada no município de Porciúncula serve como exemplo para agricultores que pretendem implementar a cultura em outras localidades

A qualidade do cultivo da banana no município de Porciúncula (RJ), incentivado pelo Programa Frutificar, da secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, chamou a atenção de 20 produtores rurais da cidade de Italva, que foram conhecer uma das propriedades onde a produção da banana vem obtendo bons resultados.

O grupo visitou o Sítio Caeté, da produtora rural, Aimar de Souza Figueira, que junto com seus três filhos, se dedicam ao cultivo da banana em uma área de quase um hectare. Satisfeitos com a fonte de renda, eles preparam um novo espaço com a mesma extensão para o novo plantio.

– Temos conseguido ótimos resultados e uma boa comercialização da fruta, graças ao apoio técnico do Frutificar, Emater-Rio e da secretaria de Agricultura de Porciúncula – contou o filho de Aimar, o agricultor Jaime de Souza Figueira.

O produtor orgânico de Italva, Joselmo Lourenço, que participou da visita, se empolgou com o projeto em Porciúncula e disse estar ansioso para experimentar a nova cultura em seu município.

– Já produzo coco, mamão, goiaba e maracujá. Agora, estou com as covas prontas para o cultivo da banana em minha propriedade – revelou Joselmo.

Assim como o cultivo do pêssego, que vem se expandindo em Porciúncula com as parcerias do Frutificar, Ministério da Integração Nacional, prefeitura municipal, Firjan, Sebrae e Cooperativa dos Fruticultores da Mesorregião do Itabapoana, a bananicultura vem se firmando como uma vocação da fruticultura no município, recebendo o mesmo apoio para o seu crescimento.

Para o secretário de Agricultura de Porciúncula, Marcos André Dias Jogaib, o modelo de transferência de tecnologia utilizado é primordial para o sucesso da atividade, além das parcerias.

– Sempre fazemos reuniões, discutimos e buscamos soluções em conjunto para os projetos, através do Comitê de Fruticultura do Norte e Noroeste Fluminense – acrescentou.

Técnicos do Frutificar participam da seleção e adesão dos produtores, garantindo a qualidade dos frutos O programa também oferece financiamento aos agricultores, com juros de 2% ao ano, sem avalistas para empréstimos até o valor de R$ 50 mil.

– A análise do solo, água, condições climáticas e qualidade das mudas, são essenciais para se traçar um perfil favorável à cultura da banana – completou o engenheiro agrônomo e gerente regional do Frutificar, Ronaldo Bahiense.

Responsável pelo projeto Banana em Porciúncula, o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-Rio), Denilsom Bazeth, explicou que a cultura é promissora e representa uma excelente fonte de renda para os produtores do município, que já estão conseguindo vender as safras a preços nunca alcançados no mercado. Segundo ele, com orientação técnica, os agricultores podem obter ótimos lucros, podendo pagar o investimento inicial em pouco mais de um ano. A meta é a adesão de pelo menos 20 agricultores nos próximos dois anos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

EMERGENTES NO CAMPO

(MATÉRIA PUBLICADA NO SIE: http://www.associtrus.com.br). Vale a pena ler.


Uso de tecnologia e programas de apoio fazem renda de produtores subir.

O aumento da renda elevou 30 milhões de brasileiros à classe C nos últimos dez anos, fazendo dessa nova classe média a coqueluche dos marqueteiros. 

Boa parte desses brasileiros emergentes está no campo, onde 800 mil famílias formam a classe C dos proprietários rurais, segundo uma nova pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

Além de um crescente poder de compra, essa classe C rural representa 15,4% das propriedades rurais e 13,6% do valor bruto da produção agropecuária brasileira. É dessas fazendas que saem 39% do leite, 17% da carne bovina e 19% do café, da mandioca e dos produtos hortícolas produzidos no País. 

Ao contrário das classes D e E, os proprietários rurais classe C tiram da terra a maior parte do seu sustento, explica o autor do estudo, Mauro Lopes, coordenador do Centro de Estudos Agrícolas (CEA) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. 

Apenas 27% da renda total dessas famílias vêm de fontes externas, enquanto que nas classes D e E as aposentadorias e programas públicos representam 52% da renda líquida. Nas classes A/B, apenas 6% da renda é de fontes externas à agropecuária. “As classes D e E não têm condições de gerar renda suficiente na atividade agrícola”, pontua Lopes. 

O estudo concluiu que a adoção de tecnologia é crucial para que os produtores das classes D e E ascendam para a classe C. “É como um processo de seleção natural”, diz Lopes. As classes D/E somam 3,65 milhões de propriedades. 

Por isso, ele vê nas classes D/E uma grande oportunidade para aumentar ao mesmo tempo a renda no campo e a oferta de alimentos, por meio da tecnologia. “É para as classes D e E que nós podemos fazer mais; elas são o grande manancial que podemos trabalhar.” 

Os números corroboram essa tese. Nas classes A e B, os adubos representam 41% dos gastos das propriedades, mas esse índice cai para 31% na classe C e 24% nas classes D e E. Nos gastos com agroquímicos, a diferença é ainda maior: 30% na A/B, 23% na C e 12% na D/E. 

Confronto desfeito

Mas, como a pecuária é proporcionalmente mais significativa em termos de renda para as classes mais baixas, os gastos com rações e medicamentos pesa mais nas classes C, D e E. No caso de sal e rações o percentual é de 4% para A/B, 25% para C e 23% para D/E. 

“Com esse resultado está desfeito o confronto entre dois tipos de agricultura, porque o pequeno produtor depende do milho e da soja baratos produzidos pelos grandes para alimentar seus animais”, avalia Lopes. 

Outra constatação do estudo que vai nesta mesma direção é o fato de que em todas as classes de renda há um número semelhante de membros da família trabalhando na atividade agropecuária. Nos produtores A/B e C, esse número ficou em torno de três membros, enquanto nas classes D/E a média ficou perto de duas pessoas da família.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Cresce a citricultura no Noroeste Fluminense

Plantios tecnificados de citros têm sendo implantados na região Noroeste Fluminense. Destaque para os municípios de Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, Varre-sai e outros.

No link abaixo matéria publica sobre Dia de Campo ocorrido no último dia 25 no sítio Mutuca em Natividade.
http://www.canalimprensa.com/noticias.php?link=not-ver.php&cod=748

A região conta com a produção de mudas cítricas de qualidade em Santo Antônio de Pádua. A citrorio comandada pelo ex-professar da UFRRj, Cesare Pace

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mercado de suco da laranja em alta


Flórida projeta preços firmes para suco de laranja


Valor Econômico - 27/10/2011



Por Fernando Lopes | De São Paulo

O aumento da produção conjunta de suco de laranja no Brasil e na Flórida nesta safra 2011/12 não deverá ser suficiente para compensar a queda dos estoques na temporada anterior e, portanto, as cotações tendem a seguir em elevados patamares no mercado internacional. A avaliação é do Departamento de Citrus da Flórida, Estado americano que reúne o segundo maior parque citrícola do mundo, atrás do paulista.

Levantamento recente do órgão projeta a colheita de laranja no Brasil em 495 milhões de caixas de 40,8 quilos em 2011/12, 31,6% a mais que em 2010/11, e a da Flórida em 147 milhões de caixas, aumento de 4,8%. No Brasil, o volume será recorde, puxado por São Paulo, com colheita prevista em 390 milhões de caixas e responsável por quase todo o incremento nacional estimado; na Flórida, a produção ainda está em recuperação depois dos danos causados por furacões na década passada.

Quase 70% da colheita brasileira, ou 345 milhões de caixas, será processada para ser transformada em suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), suco de laranja não concentrado (NFC) ou suco destinado a outras bebidas. Na Flórida, 96% da colheita (141 milhões de toneladas) deverá ser processada. O volume para processamento crescerá 33% no Brasil e 5% na Flórida, segundo o departamento.


Valor Econômico


A partir dessa expansão na disponibilidade de matéria-prima, informa o levantamento, a produção brasileira de suco deverá totalizar 1,4 milhão de toneladas equivalentes de FCOJ (o volume também inclui NFC e suco para outros fins) em 2011/12, quase 31% acima de 2010/11, enquanto a da Flórida deverá crescer 6%, para 647 mil toneladas, conforme projeções em galões de FCOJ convertidas pelo Valor Data.

No total, portanto, as produções brasileira e da Flórida deverão superar 2 milhões de toneladas na temporada atual, 22% acima do ciclo passado e mesmo patamar de 2008/09, mas longe das mais de 2,3 milhões de toneladas de 1999/00. Mas como a demanda internacional custa a aumentar e os estoques estão magros, o departamento de citrus da Flórida não crê em queda dos preços do suco nos próximos meses.

No Brasil, onde a safra 2010/11 foi a menor desde 2001/02, prejudicada pelo clima, o órgão calcula que os estoques iniciais para 2011/12 desceram abaixo de 18 mil toneladas, menor nível desde 2007/08. Na Flórida, mesmo as 418 mil toneladas previstas são historicamente baixas, ainda por conta da recuperação em curso.

No caso brasileiro, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), que reúne as maiores indústrias do ramo, calcula os estoques globais de suco brasileiro - o volume também armazenado ao longo da cadeia produtiva - em 214 mil toneladas em 30 de junho de 2011, os mais baixos em duas décadas, suficientes para apenas sete semanas de consumo mundial.

Daí a linha de crédito de R$ 300 milhões para a formação de estoques lançada pelo governo e amplamente utilizada pelas principais empresas brasileiras exportadoras. Com ela, a ideia é enxugar o mercado nesta temporada de supersafra e, no futuro, conferir alguma estabilidade aos preços pagos pela laranja fornecida pelos citricultores.

Nesse contexto, o Departamento de Citrus da Flórida projeta as exportações brasileiras de suco de laranja em 1,2 milhão de toneladas equivalentes ao FCOJ em 2011/12, um modesto crescimento de 4% em relação ao ciclo passado tendo em vista o salto da produção. O Brasil representa mais de 80% das exportações mundiais da commodity. Para os embarques do Estado americano, a previsão é de apenas 106 mil toneladas, queda de 30% sobre a temporada anterior. Na soma dos dois polos, o incremento será pequeno, mais afinado com a demanda global.

No que tange aos fundamentos de oferta e demanda, os baixos estoques têm oferecido suporte às cotações internacionais do suco de laranja. Na bolsa de Nova York, referência para o comércio global, os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) fecharam ontem a US$ 1,7735 por libra-peso, com valorizações de 18,75% em 12 meses, de 53,68% em 24 meses e de 109,63% em três anos, segundo o Valor Data.

Na Europa, principal mercado do suco brasileiro, a tonelada alcançou US$ 2.750, muito acima das médias históricas. Nesse ponto, chama a atenção a análise de Marcos Fava Neves, professor titular na FEA/USP em Ribeirão Preto e coordenador científico do Markestrat, que não vê muito espaço para fortes quedas no futuro, em virtude do aumento dos custos.

Em artigos recentes, o último publicado no jornal "Folha de S. Paulo", o especialista lembra que o custo operacional da produção de laranja colocada no portão das fábricas em São Paulo passou de US$ 1,31 por caixa de 40,8 quilos, em 2003, para US$ 4 em 2010. Já o custo operacional médio dos elos posteriores da cadeia (processamento, armazenagem e logística) até a Europa saltou de US$ 348 para US$ 535 na mesma comparação. Nas contas de Fava Neves, a tonelada do suco chega ao mercado europeu por US$ 1.576, isso cobrindo só custos operacionais.

sábado, 8 de outubro de 2011

Citros: por enquanto, estiagem não ameaça safra 2012/13


Citros: por enquanto, estiagem não ameaça safra 2012/13 
19 de setembro de 2011 - 09:44h 
Autor: Cepea 

O tempo seco que predomina no estado de São Paulo tem preocupado citricultores. Além de acarretar a queda de frutos dos pés, se persistir por muitas semanas, a falta de umidade pode limitar a ocorrência de floradas da próxima safra (2012/13). Previsões climáticas apontam que deve chover a partir do dia 20 nas principais regiões produtoras, o que indica possibilidade de abertura de flores dentro da normalidade. A primeira florada de laranja vem acontecendo desde agosto, simultaneamente ao pico de colheita. Na maioria das regiões, a florada foi desuniforme e parte dos “chumbinhos” pode ser abortada pela falta de umidade. Por outro lado, o tempo seco neste período pode ser considerado positivo para futuras floradas principalmente na região norte do estado, visto que promove o estresse da planta e isso tende a estimular floradas intensas.

O mercado paulista de laranja de mesa apresentou ligeiro aquecimento na procura na semana passada. Assim, o preço reagiu levemente, apesar de a oferta da fruta continuar alta. A média da laranja pêra na semana passada foi de R$ 9,61/cx de 40,8 kg na árvore, leve alta de 1% em relação à semana anterior. Quanto aos preços da laranja negociada com a indústria na modalidade spot, o número de negócios captados pelo Cepea continua insuficiente para a elaboração de médias conforme os critérios metodológicos estabelecidos.

Nota: Apesar do avanço da safra, o número de negócios de laranja com a indústria na modalidade spot captado pelo Cepea tem sido insuficiente para a elaboração de médias de preços que atendam aos critérios metodológicos. Neste ano, muitas vendas para a indústria se baseiam no valor da LEC (Linha Especial de Crédito) acrescido de participação do preço internacional do suco - a ser definido no final da safra. Por esse motivo, a tabela ”Laranja Indústria” não tem sido atualizada. 

sábado, 10 de setembro de 2011

Mosca negra dos citros no Ceará

(Matéria publicada no Diário do Nordeste - Fortaleza)
. A gerência de Vigilância e Defesa Vegetal (Gedve), da Adagri, está intensificando as ações de controle da mosca negra dos citros. A praga ataca mais de 300 hospedeiros vegetais e tem preocupado produtores na região do Município de Caucaia, Baixo Acaraú e Serra da Ibiapaba.

Desde julho, servidores da Adagri, acompanhadas pela gerência de Vigilância, estão pulverizando áreas previamente mapeadas para o controle da praga. Além disso, estão sendo realizadas reuniões e visitas aos produtores do Estado para manter a sanidade vegetal no Ceará.

A mosca negra dos citros atua liberando uma substância que envolve toda a folha atrapalhando a fotossíntese da planta. A ação destrói a produção e pode matar todos os vegetais.

As ações de fiscalização e o levantamento sistemático da ocorrência da mosca negra dos citros, propiciaram a sua detecção em área urbana, não atingindo as áreas produtoras. Os trabalhos contam com o empenho do assessor técnico da Adagri, Tito Carneiro, com o gerente de defesa vegetal, Tuffi Habibe, e com todos os agentes de defesa agropecuária.

domingo, 4 de setembro de 2011

Chega setembro e o preço do Limão tahiti sobe

Citros: tahiti valoriza quase 30% na semana 
02 de setembro de 2011 - 10:29h 


Os preços da lima ácida tahiti seguem registrando fortes altas no mercado brasileiro, conforme dados do Cepea. Nesta semana, a tahiti teve média de R$ 41,55/cx de 27 kg, colhida, alta de 27% em relação à média da semana anterior. Houve grande melhora na qualidade da lima ácida tahiti – frutas grandes e amareladas deram lugar àquelas de casca verde e menores – mais apreciadas pelo consumidor.

A oferta, no entanto, continua baixa. Dessa forma, os preços tendem a continuar subindo, o que, nesta semana, tem afastado os compradores do atacado. Quanto à laranja negociada no mercado de mesa, a pêra teve ligeira queda nesta semana, conforme levantamentos do Cepea. A média parcial de segunda a quinta-feira foi de R$ 9,74/cx de 40,8 kg na árvore, queda de 0,8% em relação à semana anterior. 

Autor: Cepea 

Ministério da Agricultura tenta conter praga que ataca inúmeras fruteiras a partair de Roraima


Objetivo é impedir a disseminação da praga cochonilha rosada do hibisco - inexistente no restante do Brasil


O Ministério da Agricultura proibiu a saída de mudas e outros materiais de propagação de qualquer espécie vegetal, exceto sementes e material in vitro, de Roraima para os demais Estados.

O objetivo da medida é impedir a disseminação da praga cochonilha rosada do hibisco - inexistente no restante do Brasil -, "que pode trazer prejuízos econômicos para vários polos produtores e ameaçar o patrimônio agrícola nacional", diz nota divulgada pelo Ministério.
A medida do Ministério tem caráter emergencial e temporário para garantir segurança no trânsito de vegetais e suas partes, até que informações mais atualizadas da pesquisa permitam o estabelecimento de um sistema confiável de certificação de produtos.
Segundo o chefe do Serviço de Campanhas e Programas Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Elyson Santos Amaral, trata-se de uma praga quarentenária que provavelmente entrou pela Venezuela ou Guiana Inglesa, países onde estava presente há mais tempo.
"Ela tem uma importância social e econômica muito grande, pois ataca centenas de gêneros diferentes de plantas e não é específica", alerta.
A norma publicada também prevê que os frutos de abacate, amora, banana, cacau, café, caqui, mamão, maracujá, pimentas e pimentões, quiabo, uva, bem como qualquer fruto das plantas do gênero Spondias spp. (cajá, umbú, ciriguela, etc) ou plantas da família das anonáceas (graviola, fruta-do-conde, etc), das cucurbitáceas (abóbora, pepino, melancia, etc.) e das mirtáceas (pitanga, goiaba, jaboticaba, etc.) provenientes de Roraima somente poderão transitar para outros Estados após inspeção de partida efetuada por agente do Órgão Estadual de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima e emissão da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV).
As partidas de alface, beterraba, espigas de milho com palha, flores de corte e vagens de espécies da família das fabáceas (feijão, ervilha, etc) estão sujeitas às mesmas exigências.
A PTV deverá confirmar que a carga foi inspecionada e não foi encontrada a presença da praga. A cochonilha rosada (Maconellicoccus hirsutus) é uma praga extremamente nociva que ataca pelo menos 74 famílias e mais de 200 espécies de plantas, muitas delas de importância para o Brasil, incluindo cítricos, cacau, chili doce, pepino, mamão, batata-doce, figo, café, uva, legumes, ervas, hibisco e palmeiras ornamentais.
Ela suga a seiva e injeta substâncias tóxicas na planta, debilitando as culturas e comprometendo a produtividade dos vegetais. A cochonilha é facilmente disseminada pelo vento, pela chuva, por meio de pássaros, formigas, roupas e veículos.
O trânsito de plantas e suas partes de espécies consideradas hospedeiras (incluindo frutos frescos e material de plantio) pelo País, ou mesmo de uma propriedade agrícola para outra, pode espalhar a cochonilha.

http://economia.ig.com.br 
(Matéria publicada no 
Agência Estado)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Iniciando pesquisas com o Noni - -Morinda citrifolia


Noni 

UFRRJ
– germinação de sementes

Foram 6 frutos cedidos pelo produtor de Seropédica - .....

Número médio de sementes por fruto –

Tratamentos:
1 - Sementes extraídas de frutos frescos e secas à sombra por 6 dias
2 – sementes de frutos congelados por 6 dias, semeadas no momento da extração.
3 – sementes de frutos refrigerados a 10 graus por 6 dias, semeadas no momento da extração.
4 – sementes de frutos frescos semeadas no momento da extração.

Data da semeadura – 01/09/2011

Substrato adotado: 100 L de esterco curtido, 100 L de terra de cupinzeiro, 50 L de areola, 4 L de cinzas de madeira, 2 Kg de Yorin e 2 Kg de calcário.

Montagem experimental:
5 repetições; com 36 sementes por parcela.
Uma parcela representada por uma bandeja de plástico com 36 células de cm3.

Após a semeadura as sementes, locadas a um cm de profundidade, foram cobertas com uma fina camada de húmus de minhoca e colocadas para germinar em ambiente sombreado (sombrite 30%).

sábado, 28 de maio de 2011

Uma carta de produtor rural do RJ - Para aqueles com alguma afinidade com a agropecuária do Estado do RIo de Janeiro, refletirem

Publicada em 26/05/2011 às 17h44m


"No Estado do Rio, as terras agrícolas estão abandonadas. A mata se recompõe lentamente, a olhos vistos, nos pastos e nas lavouras abandonadas. São poucas as exceções: algumas lavouras de hortaliças, uns poucos sítios ainda tirando um leitinho, uns fazendeiros da cidade que teimam em tocar suas fazendas, mais por gosto do que pelo retorno, em geral negativo.

Terra no Rio não é investimento. Aqui, um alqueire não vale tantas arrobas de boi ou sacas de soja. Pode valer tanto R$ 2.000 quanto R$ 20.000. Se você compra, não sabe quando consegue vender. Esta é uma das razões do abandono das nossas terras.

Outra é que a agricultura moderna, tecnificada, não é viável no estado. As terras estão cansadas depois de abastecer a capital por quase 500 anos com lenha e carvão; a topografia dominante impede a mecanização, e, principalmente, porque na prática não existe mais mão de obra rural. Os prefeitos do interior foram os primeiros a incentivar a urbanização, doando casas, facilitando loteamentos ou fechando os olhos às invasões. As prefeituras abandonaram as escolas rurais em troca do transporte escolar das crianças das fazendas onde moram até a cidade, dando força ao abandono do campo.

As antigas fazendas, cujo maior tamanho poderia justificar uma escala de produção compatível com as modernas tecnologias, ficaram sem moradores. Enquanto faltam casas nas cidades, nas grandes fazendas elas se desmancham por falta de moradores.

Não temos papeleiras que comprem madeira de reflorestamento, não temos proximidade das fontes de grãos para a criação competitiva de suínos ou suplementação de rebanhos leiteiros. Nossos pastos são inadequados à engorda de gado. Na pecuária, restam poucos produtores de leite. Sobram uns poucos fazendeiros na engorda de gado, assim como famílias dedicadas à produção de hortaliças. Talvez ainda meia dúzia de fazendas de cana na Baixada Campista e uns cafeicultores teimosos (ou muito capitalizados) na serra.

Em vez de criar restrições ainda maiores à agonizante atividade agropecuária no Rio tornando mais restritivo o relatório de Aldo Rebelo, melhor seria incentivar os fazendeiros que não têm como dar valor às suas terras a deixar o mato crescer. Com algum esforço, seria possível selecionar espécies que prescindissem de maiores tratos. Assim, em 20 ou 30 anos, poderíamos ter novamente o Rio coberto pela Mata Atlântica que tanta falta faz. As terras recobertas por florestas poderiam, através da comercialização de direitos ambientais, voltar a ter valor de mercado. Melhor do que deixar pastos e lavouras tomados por cupins e pragas.

Para os que teimam em produzir alguma coisa, boa sorte. Para esses sobreviventes, o relatório do Aldo seria um mal menor. "

FREDERICO AMORIM é produtor rural.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Resumo expandido publicado no Simpósio de Papaya

ÁREA: Manejo Cultural


DIFERENTES TIPOS DE AMBIENTES DE CULTIVO E A OCORRÊNCIA DE PENTANDRIA EM FRUTOS DE MAMOEIRO DO GRUPO ‘SOLO’

Luiz Aurélio Peres Martelleto1, Raul de Lucena Duarte Ribeiro2, Mariluci Sudo Martelleto3 e Aldir Carlos Silva4




INTRODUÇÃO

Embora a expressão do sexo no mamoeiro (Carica papaya L.) seja controlada geneticamente, estudos sobre a fisiologia de sua floração registram influência marcante dos fatores ambientais. Couto & Nacif (1999) e Dantas et al. (2002) já verificaram que a disponibilidade de nitrogênio no solo pode promover deformações florais que culminam no aparecimento de frutos denominados de carpelóides (“cara-de-gato”) e/ou de pentândricos. No entanto, conforme afirmaram Ronse & Smets (1999) os estudos relativos à biologia floral do mamoeiro (Carica papaya L.) cultivado no Brasil são incipientes.

O desenvolvimento dos órgãos reprodutivos resulta de um número de processos independentes, porém altamente coordenados. Usualmente se inicia com a percepção de um determinado fator ambiental, o qual determina a diferenciação celular, convergindo para a formação do primórdio floral (DEFAVARI & MORAES, 2002).

Sabe-se que o percentual de flores pentandras em mamoeiro, é significativamente correlacionada com temperatura mínima ambiente e taxa de crescimento da planta. Por outro lado, temperaturas muito elevadas influenciam no processo reprodutivo de mamoeiros hermafroditas, provocando aumento do número de flores masculinas (AWADA, 1958; ALMEIDA et al., 2003).

O presente estudo teve por objetivo avaliar o desempenho do mamoeiro ‘Baixinho de Santa Amália’ cultivado em diferentes tipos de ambiente de proteção, com relação à ocorrência de frutos pentândricos.



MATERIAL E MÉTODOS

Para estabelecer as condições ambientais construiu-se uma estrutura tipo túnel, com 25,00 m de comprimento, 8,00 m de largura, pé-direito de 3,00 m e limite máximo (cumeeira) atingindo 4,50 m, coberta com polietileno de baixa densidade (PEBD) e revestida nas partes laterais e frontais com tela clarite anti-afídica (malha de 0,24 mm). Em 50% dessa estrutura, utilizou-se tela sombrite (30% de interceptação de luz) sobre o plástico, formando, por conseguinte, dois ambientes de cultivo, com dimensões de 12,50 m de comprimento por 8,00 m de largura, denominados de estufa e de estufa sombreada. Ao lado da estrutura descrita, montou-se um telado de dimensões idênticas (12,50 x 8,00 m), também com pé-direito de 3,00 m e revestido apenas com sombrite (30% de interceptação de luz). Ocupando área vizinha, procedeu-se ao cultivo do mamoeiro em ambiente natural.

No centro de cada ambiente, a 1,80 m do nível do solo, foi colocado um termômetro de máxima e mínima, registrando-se diariamente a temperatura do ar. A quantidade de radiação fotossinteticamente ativa foi determinada por meio do aparelho “Portable Photosynthesis System” (IRGA – Licor 6200) durante dias de sol pleno.

Foram preparadas 24 covas em cada ambiente, no espaçamento de 2,00 x 1,90 m. As mudas foram transplantadas em março/2004. Por ocasião da sexagem, foram eliminadas as plantas fêmeas, mantendo-se uma única planta hermafrodita em cada cova.

Após a sexagem, 50% das plantas, obedecendo ao modelo experimental, tiveram suas gemas apicais incisadas visando a bifurcação do tronco.

A consistiu em efetuar-se um corte longitudinal, em relação ao tronco, dividindo a gema apical em duas partes similares, até aproximadamente 3 cm de profundidade

Desde maio de 2004, coletou-se e contou-se, semanalmente, o número de frutilhos pentândricos abortados em cada planta. Contou-se, também, o número de frutos pentândricos aderidos na planta no final de cada mês, descartando-os. Essas determinações ocorreram até cumprir-se um ano do ciclo do mamoeiro e na totalidade das plantas.

Para efeito de análise de variância, foram considerados quatro blocos por tratamento (ambiente de cultivo), com três repetições do modo de condução das plantas (com e sem bifurcação do tronco) por bloco. Para análise estatística, considerou-se o teste de homocedasticidade, envolvendo as variâncias em cada tratamento, conforme metodologia preconizada por Pimentel-Gomes (2000) e procedeu-se a “análise conjunta de experimentos”.



RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nos meses de agosto de 2004 e de janeiro de 2005 houve efeito significativo (P<0,01) dos ambientes de cultivo sobre a pentandria (Tabela 01).





Tabela 01. Efeito do ambiente de cultivo sobre o número de frutilhos pentândricos por mamoeiro ‘Baixinho de Santa Amália’, durante o primeiro ano de produção em cultivo orgânico (Seropédica/RJ, 2004/2005).

Mês Estufa Estufa sombreada Telado Ambiente natural QMr1/QMr2 CV(%)

jun/04 0,25# 0 0 0 --- 436,9

jul/04 0,13# 0 0 0 --- 496,3

ago/04 1,00a 0 0 0,2b 5,5 347,3

set/04 0,88# 0,04# 0 0 65,8 364,1

out/04 1,88# 0,2a 0 0,2a 1,3 404,2

nov/04 1,58# 0,1a 0 0,3a 2,4 238

dez/04 0,63a 0 0 0,4a 1,2 258,6

jan/05 0,63a 0 0,17b 0,17b 5,2 257,3

fev/05 0,25# 0 0 0 9,7 457,5

mar/05 1,13# 0,04a 0,04a 0 1 282,6

abr/05 2,08# 0 0,04a 0,2a 2,9 192,3

mai/05 0,30# 0 0 0,1 10,1 304,9

Média 0,89# 0,03# 0,02# 0,12 17,7 154,2

Efeito (%) 632,3 -71,4 -82,9 -

* Médias seguidas pela mesma letra nas linhas, não diferem entre si pelo teste de Tukey (P>0,05). QMr1 e QMr2 = Quadrado médio do resíduo maior e menor dentro dos experimentos, respectivamente. # = médias não comparadas em razão de heterocedasticidade da variância.

Na estufa ocorreu maior quantidade de frutos pentândricos do que no ambiente natural. Nos demais ambientes não se pode tirar conclusões com respaldo estatístico, dado à condição errática dos dados e ou número diminuto de frutilhos pentândricos.

Não obstante essas dificuldades, a análise estatística quando possível, indicou maior ocorrência desses frutilhos na estufa, alcançando cerca de 632% a mais do que no ambiente natural, com referência à média anual. Nota-se que os ambientes sombreados restringiram o percentual de frutilhos pentândricos pelo mamoeiro, embora essa assertiva não tenha sido comprovada.

Tanto na estufa quanto no ambiente natural de cultivo, o máximo número de frutilhos pentândricos (abortados + desfrutados) se deu por ocasião da primavera, fruto do processo de ontogenia floral ocorrente no inverno anterior, sugerindo que as baixas temperaturas favoreceram e vigor da planta, contribuíram para a formação desses frutos anormais (Figura 01). Resultados que concordam com aqueles já verificados por Awada (1958) e Almeida et al. (2003).



Figura 01. Efeito do tipo de ambiente de cultivo orgânico do mamoeiro ‘Baixinho de Santa Amália’ sobre o número médio de frutilhos pentândricos por planta, durante o primeiro ano de produção (Seropédica/RJ, 2004/2005).



CONCLUSÕES

1- No ambiente coberto apenas com o plástico (estufa) há um aumento marcante da formação de frutos pentândricos.

2- O maior sombreamento do mamoeiro restringe a ocorrência de frutos pentândricos.

3- As menores temperaturas do inverno favorecem a maior formação de frutos pentândricos, os quais se manifestam durante a primavera seguinte.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AWADA, M. Relationships of minimum temperature and growth rate with sex expression of papaya plants (Carica papaya L.). Honolulu: University of Hawaii, 1958. 16p. (University of Hawaii. Technical Bulletin, 38).

ALMEIDA, 1999

ALMEIDA, F.T. de; MARINHO, C.S.; SOUZA, E.F.de; GRIPPA, S. Expressão sexual do mamoeiro sob diferentes lâminas de irrigação na Região Norte Fluminense. Revista Brasileira de Fruticultura v.25 n.3 Jaboticabal, SP:UNESP. p.383-385. Dez. 2003.

COUTO, F.A.D.; NACIF, S.R. (1999) Hibridação em mamão. In:BORÉM, A. Hibridação artificial de plantas. Viçosa, MG: UFV. 307-329 p.

DEFAVARI, D.; MORAES, L.A.C. Fisiologia da floração. In: CASTRO, P.R.C.; SENA, J.O.A.; KLUGE, R.A. Introdução à fisiologia do desenvolvimento vegetal. Maringá:Eduem, 2002. p.191-210

PIMENTEL-GOMES, F. Curso de estatística experimental. Piracicaba,SP: ESALQ, 2000. 477p.

RONSE, L. y E. SMETS. The floral development and anatomy of Carica papaya (Caricaceae). Canadian Journal of Botany , v.77, p. 582-598. 1999.

terça-feira, 22 de março de 2011

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Blog faz um ano

Na data de 20 de março o nosso espaço neste blog completou 1 ano de existência.

Embora o marcador na página aponte para cerca de 16 mil visitas ni decorrer deste ano, o blog já recebermais de 17mil visitas. O Marcador foi instalado em maio de 2010.

Origem das visitas por países (os dez primeiros):
1 - Brasil 14.525

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As dez psotagnes mais buscadas, sobretudo pelo Google:
1 - Pitaya (Hylocereus sp) - 14/12/2010 - 3.162 visitas
2 - Cultivo vertical de morango em garrafa Pet - 29/03/2010 - 1.497
3 - Cultivo de Maracujá e mamão papaya em agrofloresta... - 31/03/2010 - 892
4 - Pesagro/EES no Encontro de Agroecologia da Rural - 09/08/2010, 1 comentário - 690
5 - Ensaio - Plantio de batata inglesa na área prepara... - 01/07/2010 - 499
6 - Unidades de Agroflorestas em Seropédica - 03/05/2010 - 291
7 - Produção de semente do mamoeiro papaya Baixinho se...  - 05/05/2010 - 207 
8 - Coleta: Ensaio com Batata Inglesa - 28/05/2010 - 182
9 - Técnica simples para o controle da principal praga da pinheira... - 15/07/2010 - 181
10 - Praga no cultivo de palmito - palmeira real australiana - 04/10/2010 - 172

Começou ontem o Outono de 2011

Um outono que segundo o Clima Tempo promete ser chuvoso e com variações bruscar no nosso estado.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Visitas técnicas

Constantemente alunos visitam a Estação. O técnico Ivanil apresenta os trabalhos executados na produção de olerícolas em cultivo protegido

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Manutenção e seleção de milho (Zea mays) em Avelar

Variações de cores dentro de uma mesma linha - duas seleções

Plantas selecionadas sem o uso de agroquímicos. Fez adubação verde e irrigação suplementar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conduzindo duas teses: desenv. fitotécnico e fitossanitário de cultivares de bananeira

SIPA 'Fazendinha Km 47' - um dos três locais onde os trabalhos estão sendo desenvolvidos

plantas irrigadas
Acompanhamento da ocorrência de insetos pragas e possíveis pragas.
Acompanhemento de patógenos causadores ou não de doenças.



Acompanhemento do comportamento das plantas nos diferentes locais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Técnico da Pesagro aperfeiçoa técnica de cerca elétrica

Giovane: restos de tubos de irrigação como balancins


Isolamento

Raques de palmeira como balancim.
Tronqueira com liga-desliga
Passagem subterrânea em tronqueira

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Produção de mudas de citros


Citrorio em Monte Alegre/Santo Antônio de Pádua/RJ- Produção de mudas registradas em ambiente protegido contra pragas e vetores de doenças

Cachoeira de Cambuci - Águas da serra do Pitiribote, Saçuì ou Sassuí e  dos Vazes. Pausa depois da visita e compra de mudas na Citrorio.

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