sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cacauicultura brasileira sobre ameaça

Doença provocada por um fungo tem causado atá 100% de perdas nos países vizinhos do Brasil.

A doença já foi relatada nos vizinhos: no Peru, Venezuela e Colômbia.

O fungo de nome moniliophthora roreri é muito virulento e ataca diretamente os frutos causando perdas totais da produção.


cacau-moniliase
Frutos atacados pela doença (Fonte: http://www.ifbaiano.edu.br/portal/)

Notícias do   Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA  dão conta que já existem plantios a 150 Km da nossa fronteira sendo acometidos pela doença denominada de Monilíase do cacaueiro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011





terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Cresce a bananicultura tecnificada do Estado do Rio de Janeiro

Matéria publidada no: http://agricultura.ruralbr.com.br

Bons resultados da bananicultura no Rio de Janeiro atraem produtores

Atividade praticada no município de Porciúncula serve como exemplo para agricultores que pretendem implementar a cultura em outras localidades

A qualidade do cultivo da banana no município de Porciúncula (RJ), incentivado pelo Programa Frutificar, da secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro, chamou a atenção de 20 produtores rurais da cidade de Italva, que foram conhecer uma das propriedades onde a produção da banana vem obtendo bons resultados.

O grupo visitou o Sítio Caeté, da produtora rural, Aimar de Souza Figueira, que junto com seus três filhos, se dedicam ao cultivo da banana em uma área de quase um hectare. Satisfeitos com a fonte de renda, eles preparam um novo espaço com a mesma extensão para o novo plantio.

– Temos conseguido ótimos resultados e uma boa comercialização da fruta, graças ao apoio técnico do Frutificar, Emater-Rio e da secretaria de Agricultura de Porciúncula – contou o filho de Aimar, o agricultor Jaime de Souza Figueira.

O produtor orgânico de Italva, Joselmo Lourenço, que participou da visita, se empolgou com o projeto em Porciúncula e disse estar ansioso para experimentar a nova cultura em seu município.

– Já produzo coco, mamão, goiaba e maracujá. Agora, estou com as covas prontas para o cultivo da banana em minha propriedade – revelou Joselmo.

Assim como o cultivo do pêssego, que vem se expandindo em Porciúncula com as parcerias do Frutificar, Ministério da Integração Nacional, prefeitura municipal, Firjan, Sebrae e Cooperativa dos Fruticultores da Mesorregião do Itabapoana, a bananicultura vem se firmando como uma vocação da fruticultura no município, recebendo o mesmo apoio para o seu crescimento.

Para o secretário de Agricultura de Porciúncula, Marcos André Dias Jogaib, o modelo de transferência de tecnologia utilizado é primordial para o sucesso da atividade, além das parcerias.

– Sempre fazemos reuniões, discutimos e buscamos soluções em conjunto para os projetos, através do Comitê de Fruticultura do Norte e Noroeste Fluminense – acrescentou.

Técnicos do Frutificar participam da seleção e adesão dos produtores, garantindo a qualidade dos frutos O programa também oferece financiamento aos agricultores, com juros de 2% ao ano, sem avalistas para empréstimos até o valor de R$ 50 mil.

– A análise do solo, água, condições climáticas e qualidade das mudas, são essenciais para se traçar um perfil favorável à cultura da banana – completou o engenheiro agrônomo e gerente regional do Frutificar, Ronaldo Bahiense.

Responsável pelo projeto Banana em Porciúncula, o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-Rio), Denilsom Bazeth, explicou que a cultura é promissora e representa uma excelente fonte de renda para os produtores do município, que já estão conseguindo vender as safras a preços nunca alcançados no mercado. Segundo ele, com orientação técnica, os agricultores podem obter ótimos lucros, podendo pagar o investimento inicial em pouco mais de um ano. A meta é a adesão de pelo menos 20 agricultores nos próximos dois anos.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

EMERGENTES NO CAMPO

(MATÉRIA PUBLICADA NO SIE: http://www.associtrus.com.br). Vale a pena ler.


Uso de tecnologia e programas de apoio fazem renda de produtores subir.

O aumento da renda elevou 30 milhões de brasileiros à classe C nos últimos dez anos, fazendo dessa nova classe média a coqueluche dos marqueteiros. 

Boa parte desses brasileiros emergentes está no campo, onde 800 mil famílias formam a classe C dos proprietários rurais, segundo uma nova pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

Além de um crescente poder de compra, essa classe C rural representa 15,4% das propriedades rurais e 13,6% do valor bruto da produção agropecuária brasileira. É dessas fazendas que saem 39% do leite, 17% da carne bovina e 19% do café, da mandioca e dos produtos hortícolas produzidos no País. 

Ao contrário das classes D e E, os proprietários rurais classe C tiram da terra a maior parte do seu sustento, explica o autor do estudo, Mauro Lopes, coordenador do Centro de Estudos Agrícolas (CEA) do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV. 

Apenas 27% da renda total dessas famílias vêm de fontes externas, enquanto que nas classes D e E as aposentadorias e programas públicos representam 52% da renda líquida. Nas classes A/B, apenas 6% da renda é de fontes externas à agropecuária. “As classes D e E não têm condições de gerar renda suficiente na atividade agrícola”, pontua Lopes. 

O estudo concluiu que a adoção de tecnologia é crucial para que os produtores das classes D e E ascendam para a classe C. “É como um processo de seleção natural”, diz Lopes. As classes D/E somam 3,65 milhões de propriedades. 

Por isso, ele vê nas classes D/E uma grande oportunidade para aumentar ao mesmo tempo a renda no campo e a oferta de alimentos, por meio da tecnologia. “É para as classes D e E que nós podemos fazer mais; elas são o grande manancial que podemos trabalhar.” 

Os números corroboram essa tese. Nas classes A e B, os adubos representam 41% dos gastos das propriedades, mas esse índice cai para 31% na classe C e 24% nas classes D e E. Nos gastos com agroquímicos, a diferença é ainda maior: 30% na A/B, 23% na C e 12% na D/E. 

Confronto desfeito

Mas, como a pecuária é proporcionalmente mais significativa em termos de renda para as classes mais baixas, os gastos com rações e medicamentos pesa mais nas classes C, D e E. No caso de sal e rações o percentual é de 4% para A/B, 25% para C e 23% para D/E. 

“Com esse resultado está desfeito o confronto entre dois tipos de agricultura, porque o pequeno produtor depende do milho e da soja baratos produzidos pelos grandes para alimentar seus animais”, avalia Lopes. 

Outra constatação do estudo que vai nesta mesma direção é o fato de que em todas as classes de renda há um número semelhante de membros da família trabalhando na atividade agropecuária. Nos produtores A/B e C, esse número ficou em torno de três membros, enquanto nas classes D/E a média ficou perto de duas pessoas da família.

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